terça-feira, 16 de junho de 2020

AVALIAÇÃO INCLUSIVA.

O uso da avaliação assistida no acompanhamento de alunos com ...

A avaliação inclusiva deve estar atrelada à atenção diversificada, mediante a adaptação do currículo às diferenças características e necessidades educativas de cada educando.

Ou seja, devemos ter atenção às especificidades de cada aluno. Se a prova do aluno é sobre matemática, devemos nos concentrar em avaliar sua capacidade matemática. Porém, a leitura e interpretação dos enunciados das questões deve ser motivo de avaliação? 

Entende que para um aluno, com necessidades específicas, ler e interpretar um enunciado pode ser um desafio muito maior do que para a maioria? No fim das contas, a interpretação pode não ser o objetivo final da avaliação, a não ser, é claro, que seja uma avaliação de interpretação de textos.

O ponto que quero chegar é, se queremos ter uma avaliação inclusiva, devemos apresentar ao aluno a menor porção possível de conteúdo e que tenha o máximo de significado para ele. Ou seja, todo o resto deve ser eliminado, tudo o que causa obstáculo para as necessidades específicas do meu aluno.

A avaliação é um processo complexo capaz de mexer com a autoestima das pessoas, influenciando e alterando a percepção de sua autoimagem, o que repercute decisivamente no decurso da aprendizagem e aumenta a responsabilidade e a necessidade de um trabalho afetivo, ampliando as chances de êxito na esfera educativa.

Quando falamos em trabalho afetivo, estamos falando em criar vínculos, estabelecer a empatia, gerar confiança. Isso pode e deve ser aprendido.



Um comentário:

  1. Interessante postagem.
    A avaliação na educação inclusiva também é incluir o aluno. Além de oferecer diagnósticos e buscar o que tem de melhor no educando.

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